sábado, 17 de novembro de 2012

Fatos importantes da minha vida

Meu pai era português, natural de Guimarães. Minha nacionalidade é tecnicamente portuguesa, já que o Brasil só se tornou independente no século XIX. Sou considerado luso-brasileiro pois nasci no Brasil mas sou descendente de português.
Em 1642 estudei no Colégio dos Jesuítas, na Bahia. Em 1650 continuei meus estudos em Lisboa e, em 1652, na Universidade de Coimbra onde me formei em Cânones*, em 1661. Em 1663 fui nomeado juiz de fora de Alcácer do Sal.
Em 27 de janeiro de 1668 tive a função de representar a Bahia nas cortes de Lisboa. Em 1672, o Senado da Câmara da Bahia me ofereceu o cargo de procurador. A 20 de janeiro de 1674 sou, novamente, representante da Bahia nas cortes.
Em 1679 sou nomeado pelo arcebispo Gaspar Barata de Mendonça para Desembargador da Relação Eclesiástica da Bahia. D. Pedro II, rei de Portugal, me nomeia em 1682 tesoureiro-mor da Sé. Voltei ao Brasil em 1683.
Por eu não querer usar batina nem aceita a imposição das ordens maiores, o novo arcebispo, frei João da Madre de Deus me retirou do cargos que foram atribuídos a mim.
Apartir desta epoca passei satirizar os costumes do povo de todas as classes sociais baianas. Desenvolvi uma poesia corrosiva, erótica, apesar de também ter andado por caminhos mais líricos e, mesmo, sagrados.
Entre os meus amigos tem, por exemplo, o poeta português Tomás Pinto Brandão.
Em 1685, o promotor eclesiástico da Bahia denunciou os meus costumes livres ao tribunal da Inquisição. Me acusou, de difamar Jesus Cristo e de não mostrar reverência.
Entretanto, meus inimigos vão crescendo em relação direta com os poemas que vou criando. Em 1694, fui acusado por vários lados (principalmente por parte do Governador Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho), e corri o risco de ser assassinado, por isso fui deportado para Angola.
Como recompensa de ter ajudado o governo local a combater uma conspiração militar, recebi a permissão de voltar ao Brasil, mesmo não podendo voltar à Bahia.

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